Ao longo dos últimos dois anos, empresas do mundo todo tiveram que se adequar a uma série de mudanças, especialmente no que se refere a tecnologia e investir em cibersegurança. O trabalho remoto foi uma necessidade que obrigou CEOs e líderes a olharem de outra forma para o mundo digital, considerando as notícias cibernéticas e os cuidados que deveriam ser adotados contra golpes ou tentativas de ataques virtuais.
A modalidade de ofício aproximou os crackers dos dispositivos e redes vulneráveis, encontrando caminhos que pudessem levar a ciberataques de grande proporção. Por conta disso, a consultoria, McKinsey & Company, avaliou que a transformação digital avançou cerca de sete anos em apenas alguns meses na maior parte dos países. No Brasil, embora muitas implantações tecnológicas tenham sido bem sucedidas, a preocupação com segurança foi diferente.
Poucos gestores incluíram cibersegurança em seus planejamentos, pelo menos até o primeiro semestre deste ano. Uma pesquisa Datafolha encomendada pela Mastercard, apontou que esse investimento é prioridade para apenas 31%, embora 80,6% dos entrevistados acreditem que segurança digital seja uma pauta importante para o futuro.
Porém, o interesse por maior proteção vem aumentando, principalmente por três motivos: só até o começo deste ano, 57% das empresas sofreram tentativas de fraudes ou ameaças, adequações à Lei de Geral de Proteção de Dados (LGPD) e porque o serviço híbrido ou remoto promete continuar sendo uma tendência, mesmo após a pandemia.
Para 2022, a expectativa é que a visão da maioria das empresas nacionais seja outra e que, acima de tudo, seja aplicada na prática. 83% das corporações, desde as pequenas até as de grande porte, pretendem dedicar mais recursos em cibersegurança, de acordo com dados emitidos pela PwC Digital Trust Insights 2022. Mundialmente, a média investida é de 69%.
Contudo, esse comportamento não pode nos levar a crer que o Brasil estará à frente dos demais países. Na verdade, entre todos, ocupamos uma das últimas posições no que diz respeito à capacidade de estar protegido contra ameaças cibernéticas. As previsões de investimento para o próximo ano se mostram positivas, mas deveriam estar sendo feitas há mais tempo.
Não só para 2022, mas também para os próximos, a maior parte dos recursos investidos em segurança digital serão destinados ao treinamento e contratação de profissionais de TI qualificados e que possam operar presencialmente ou à distância, bem como em melhorias nos modelos de governança dos protocolos de proteção.
Dentre as expectativas para 2022, planeje-se
De acordo com dados do setor, o uso do ransomware aumentou 435% de 2019 para 2020. Até o momento, foram registrados 54% mais ataques ransomware do que no mesmo período do ano anterior. A previsão dos especialistas em cibersegurança é de que os incidentes aumentem 90% nos 12 meses e continue na curva de crescimento para os próximos anos.
A invasão de dados usando alta tecnologia se tornou um dos principais focos dos invasores, justamente porque poucos sistemas são capazes de bloquear esses ataques. Consequentemente, as equipes de cibersegurança precisaram traçar novos planos para conter as ameaças, assim como os fabricantes ajustaram as ferramentas de identificação, detecção e resposta.
Em geral, as ameaças mais efetivas estão relacionadas à tecnologia de ponta. A criptomoeda vem ganhando popularidade nos noticiários e, para este caso específico, o dinheiro se torna um software. E, por isso, a atenção deve ser redobrada para monitorar a ação do cibercriminosos e defender os perímetros da sua empresa.
Todas as áreas de trabalho estão sujeitas a invasões se medidas não forem adotadas. Com a pandemia, o setor de saúde, por exemplo, foi bastante visado pelos atacantes, colocando em risco os dados de pacientes, vacinados e diagnósticos. Até 2025 o investimento em cibersegurança neste mercada poderá alcançar cerca de US$ 125 bilhões.
Quando se trata de dados disponibilizados no meio virtual, as informações podem ficar ainda mais vulneráveis. Muitas companhias vêm adotando a nuvem para compartilhar e salvar arquivos, ação esta que deve ser intensificada no próximo ano. Porém, sem uma equipe técnica que monitore o fluxo e realize backups, esses dados facilmente poderão cair em mão erradas
Os riscos cibernéticos são inúmeros e podem vir de qualquer lugar. Para manter sua empresa segura, o primeiro passo é investir em ferramentas e profissionais que ampliem seu grau de segurança. O monitoramento deve ser constante, da mesma forma que o investimento precisa ser em proteção de qualidade.
Além disso, os funcionários também devem fazer sua parte, especialmente os que seguirão trabalhando de casa, via acesso remoto. Para o próximo ano, uma dica é investir em atividades que alertem sobre a evolução da tecnologia, e como ela pode ser usada para o mal. Na maioria das vezes, os ataques acontecem porque acreditamos que nunca seremos as vítimas.
O objetivo deste artigo foi te fazer refletir sobre segurança cibernética, e colocá-la em seu planejamento de 2022. A NetSafe Corp informa e traz soluções de proteção digital para preservar a sua empresa.