‘Em época de big data quem detém a informação é rei.’ Não é de se estranhar a alteração – com licença poética – do ditado popular. Ainda em 2013, especialistas afirmavam que os dados serão o novo petróleo, fazendo alusão ao recurso natural e ao valor que trarão para a sociedade como um todo. Hoje, cinco anos depois, observamos que as organizações – públicas ou privadas – que conseguem coletar e analisar os dados destacam-se perante a concorrência. Não à toa, o IDC previu que até 2020 este mercado alcançará os US$ 203 bilhões.
Para que isso aconteça, deve-se garantir excelência em todas as fases, de modo que a informação crie valor não apenas a uma área em específico, mas para toda a cadeia. De acordo com um estudo da McKinsey, há cinco maneiras para acreditarmos que os dados serão o novo petróleo e que são capazes de gerar valor: informação transparente e utilizável em maior frequência; armazenamento em nuvem; melhor relação e segmentação dos clientes; tomada de decisões mais assertivas; e novos produtos e serviços.
Com o aumento do número de dados– são gerados cerca de 2,5 quintilhões de bytes por dia no mundo –, a preocupação com a integridade deles cresce na mesma proporção. Isto porque, ao mesmo tempo em que o Big Data e a inteligência artificial auxiliam na prevenção de ataques cibernéticos, as companhias tornam-se mais vulneráveis a eles.
De acordo com um estudo da McAfee, em 2018 houve aumento de 53% no compartilhamento de dados sensíveis em nuvem com relação ao ano anterior. O estudo apontou ainda que 21% de todos os arquivos na nuvem contêm dados confidenciais. As organizações, de acordo com pesquisa da McAfee, apresentam mais de 2.200 incidentes individuais decorrentes de má configuração em suas instâncias de nuvem pública todos os meses; as ameaças na nuvem, como contas comprometidas, usuários privilegiados e ameaças internas, aumentaram 27,7% em relação ao ano anterior; já as ameaças do Office365 cresceram 63% no mesmo período.
Ao englobar os riscos provenientes da Inteligência Artificial (IA), Internet of Things (IoT) e Robótica, estudo da PwC aponta que 79% dos executivos disseram estar confiantes em seus programas internos de prevenção de Big Data (Analytics) e 84% de sua nuvem. Este otimismo é decorrente das novas tecnologias em segurança às quais fornecem recursos abrangentes e integrados, como visibilidade e controle dos ambientes, a partir de uma única tela fornecendo proteção de dados ininterrupta e acelerando a detecção e o bloqueio de ameaças.
Soluções de segurança para garantir que os dados serão o novo petróleo
A facilidade em gerenciar as aplicações traz maior tranquilidade aos líderes das companhias ao adotarem a nuvem. Tal fato ocorre pelo fato de as novas soluções de segurança disponíveis no mercado permitirem a composição de um ecossistema completo e automatizado, desde a visibilidade de dados e aplicativos até o playbook de defesa.
Mesmo com a imensa quantidade de dados processada, as equipes conseguem desenvolver habilidades para além das máquinas, ser mais eficazes e eficientes na tomada de decisões mais assertivas, com maior rapidez e precisão. Devido ao plano personalizado e estruturado que combina gerenciamento, consultoria e treinamento, orientação e suporte técnico especializado.
Como resultado deste gerenciamento centralizado de proteção de ameaças conhecidas e avançadas, notamos a presença de análise dos dados baseados na nuvem; investigação de ameaças e incidentes a partir da Inteligência Artificial; eficiência operacional com a resposta rápida; visibilidade dos dados, contexto e comportamento do usuário.
Por Waldo Gomes, diretor de marketing e relacionamento da NetSafe Corp